quinta-feira, 30 de junho de 2016

Agradecimento do Papa às Missionárias Combonianas 22 de Junho de 2016

Em carta o Papa agradece a superiora das Missionárias Combonianas, irmã Dorina Tadiello, autora do livro «Matthew Lukwiya. Um médico mártir de Ébola».
No livro a religiosa conta a história deste valente médico ugandês, seu companheiro de trabalho no Lacor Hospital de Gulu, no norte da Uganda, durante a epidemia de Ebola que assolou o país no começo do ano 2000. Foi precisamente durante o exercício da sua profissão que o doutor Lukwiya contraiu o vírus que o levou à morte.


terça-feira, 28 de junho de 2016

Caminhada comboniana até Fátima (26 a 30 de julho) 16 de Junho de 2016

A 11ª Sempábrir, caminhada JIM a Fátima, se realiza de 26 a 30 de julho 2016, terminando com a Peregrinação da Família Comboniana a Fátima.

Misericórdia, qual é o teu caminho?

Com partida de Azambuja. São dias intensos, cheios de actividades, momentos de silêncio, partilha, oração, convívio e amizade. Calcorreando caminhos e estradas, com a missão no coração, construímos pontes, partilhamos esperanças, anseios e desejos, fazendo experiências únicas da presença de Deus e de partilha com os outros.

Inscrições até 10 de julho. Veja aqui todas as informações.

Contato

P. Carlos Nunes (jimsulmccj@gmail.com) – 913739160

domingo, 26 de junho de 2016

DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO E CONVERSÃO DAS RELIGIÕES Frei Bento Domingues O.P.


1. Nunca vivi em países que invocassem explicitamente a religião para fazer a guerra. No próprio coração da civilização moderna, os totalitarismos do século XX - soviético, fascista, nazi, maoista – com mais de cem milhões de vítimas inocentes, não eram movidos por qualquer religião. A guerra foi muitas vezes encarada como o motor da história. Com o desenvolvimento sempre crescente das ciências e das técnicas poderá tornar-se a sua destruição.

 Foi em épocas de muita violência que trabalhei em alguns países de Africa ou da América Latina. Nenhum deus era invocado para abençoar a crueldade. Em alguns casos, o ateísmo era a regra. Essas guerras não precisavam da bênção de nenhuma divindade. Ainda hoje, o comércio de armas, o tráfico de pessoas e de órgãos, o trabalho escravo, a prostituição, o narcotráfico, a criminalidade organizada nem sempre pertencem a organizações religiosas! A idolatria do dinheiro tem pessoas e serviços bem organizados, a nível local e à escala global, que dispensam o recurso a qualquer outra divindade.

No plano religioso, a pergunta mais importante talvez seja esta: ainda haverá religiões que se alimentam de sacrifícios humanos? Se isto for verdade, o dever da memória não pode substituir a coragem de olhar para o presente.

2. Ao longo dos anos, tenho sido convidado para participar em colóquios de e sobre o diálogo inter-religioso. Sempre que posso, aceito com fervor. Como diz o Papa Francisco, com diálogo verdadeiro, seja em que campo for, todos ganham.

Desde os finais do séc. XIX que existem fóruns permanentes de diálogo religioso, como o Parlamento Mundial de Religiões, fundado em 1893. No âmbito da Igreja católica, foi, sobretudo, a partir do Vaticano II que várias iniciativas confluíram para a criação do actual Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso. Estas actividades tornaram-se frequentes, bem aceites e já marcantes no campo da teologia[1].

Esta normalidade corre sempre o risco de se tornar um ritual que se cumpre e do qual pouco se espera, mas seria injusto desvalorizá-lo. A passagem das hostilidades para o conhecimento e acolhimento mútuos das religiões é um acontecimento que já não nos espanta. Tornou normal o que deveria ter sido sempre a norma.

Deve tornar-se um caminho para a universalização da prática da liberdade religiosa. Antes do Vaticano II, para muitos católicos, era absurdo defender esta liberdade. A tese ortodoxa era simples: só a verdade tem direitos; a depositária da verdade e da sua defesa era a Igreja católica, fora da qual não havia salvação.

A declaração sobre a liberdade religiosa foi discutida, desde o início deste admirável Concílio, mas teve de vencer tantos obstáculos, que só a 7-12-1965 é que foi aprovada. Hoje, é uma bandeira e, sem ela, estaríamos como as religiões que exigem liberdade para si no estrangeiro, mas que a negam onde são elas próprias a impor a lei. É a velha táctica: em nome das vossas leis, exigimos liberdade e auxílios especiais; em nome dos nossos princípios e do nosso regime religioso e político, temos de vos negar essa liberdade.

3. Nenhuma religião tem o direito de impor os seus dogmas, ritos e normas às outras confissões. Seria continuar uma violência execrável, mas se cada uma só pensar em manter-se, defender-se e expandir-se, o chamado diálogo torna-se uma simples capa para o proselitismo das mais aguerridas. Todas têm de procurar descobrir de que reformas precisam.

 Não será o dever de todas as religiões, no mundo actual, para além daquilo que as possa individualizar, aplicar a Declaração Universal dos Direitos Humanos? Poderá discutir-se a universalidade desta declaração, no entanto, o primeiro dever é o reconhecimento de que todos têm direito a ter direito. Os cristãos dispõem de um princípio fundamental para avaliar o alcance ético de todas as instituições, religiosas ou não: o Sábado é para o ser humano e não o ser humano para o Sábado. A instituição, tida por mais sagrada, está submetida a algo de ainda mais sagrado: o bem do ser humano.

Do ponto de vista católico, o Vaticano II representa uma grande revolução a respeito de muitos comportamentos e instituições que se desenvolveram dentro da história da Igreja. Aplicou-se um velho princípio: ecclesia semper reformanda. Isto significa que a Igreja não se pode contentar com o que foi realizado nesse concílio. Os desafios, que os sinais dos tempos vão identificando, precisam sempre de novas respostas. Sabemos que, infelizmente, as contra-reformas não desarmam. O Papa Francisco já está a ver que não pode contar com nenhuma auto-estrada. Um processo de reforma nunca pode ser um acto voluntarista. Precisa de criar um clima que possa atrair mesmo aqueles que andam a criar obstáculos e denunciar aqueles fariseus que, como dizia Jesus de Nazaré, não entram nem deixam entrar. O diálogo inter-religioso, para ter sentido, deve ajudar a conversão das religiões a partir daquilo que é essencial em cada uma delas. 



26.06.2016



[1] Andrés Torres Queiruga, O diálogo das religiões, Paulus, 2005

domingo, 19 de junho de 2016

O pouco que levamos muito ajuda …

(...) Assim, durante mais de um ano, a UASP levou a cabo uma série de atividades de que resultaram 10.564€ (que foram distribuídos igualmente pelas duas dioceses: 8.400€ em dinheiro e 2.160€ em géneros) e imensos materiais para apoio às populações mais carenciadas das dioceses: material medico-medicamentoso, de higiene, didático, escolar, roupa, etc. A adesão ao apelo da UASP foi de tal jeito generosa que, para além dos mais de 600 Kg que foi possível transportar por avião, ficaram ainda em armazém, para seguirem no próximo contentor da ACGB, cerca do dobro de ofertas variadas que se destinarão, como as primeiras, para as dioceses poderem distribuir aos mais necessitados, com especial atenção para as Casas das Mães de Bafatá e Gabú, as Missões Católicas de Canchungo e Cacheu, a Casa Bambaram (casa de acolhimento para órfãos) e as paróquias de Orango visitadas e a viverem abaixo do limiar da pobreza. VER MAIS

APÓSTOLA DOS APÓSTOLOS Frei Bento Domingues, O.P.


1. Uma senhora inglesa confessava a uma amiga teóloga: Quando vou à Igreja sinto que tenho de deixar lá fora o meu cérebro. Não é caso único.

Em vários documentos do Vaticano II, nomeadamente na Constituição sobre a Igreja[1], a participação na Eucaristia é fonte e cume de toda a vida cristã. No documento da V Conferência do episcopado latino-americano[2], afirma-se que “todas as comunidades e grupos eclesiais darão fruto na medida em que a eucaristia for o centro da sua vida e a Palavra de Deus for o farol de seu caminho e da sua actuação na única Igreja de Cristo[3]”.

Por falta de presbíteros, só no Brasil, 70% dos católicos estão privados da Eucaristia. Mas se na América Latina, a situação é difícil, que dizer de Africa? Na Europa, a situação é caricata. Os padres são cada vez menos e correm de um lado para o outro, não só aos Domingos, mas também nos dias de semana, dados os constantes pedidos de Missas. Decidiu-se, no pontificado de João Paulo II, que as mulheres, por não serem homens, não podem ser chamadas ao presbiterado. Por outro lado, confessa-se que não existe nenhuma objecção à ordenação de homens casados, mas o resultado é igual ao das mulheres: a seara é grande, mas os feitores recusam ao Senhor da messe a hipótese de chamar e diversificar mais operários.

Por razões de teologia incompetente, de miopia pastoral, de confiança cega em grupos e movimentos pseudo-salvadores, a situação eclesial agrava-se de dia para dia.

2. Até agora, tem havido bastante má vontade do comando masculino das instituições romanas e episcopais em reconhecer o papel das mulheres na Igreja. Não foi difícil designar uma mulher como mãe da Igreja, a mãe de Jesus. Nada de espantar, a ladainha dos atributos de Maria dá para isso e muito mais. Há mulheres canonizadas e está reconhecido que algumas têm muito a ensinar ao conjunto das comunidades cristãs. Foram declaradas Doutoras da Igreja. Excepções…

Os textos do Novo Testamento foram, provavelmente, escritos por homens. Apesar do seu normal machismo cultural e religioso, não puderam evitar a presença actuante das mulheres que tiveram um comportamento muito superior ao dos discípulos. Estes manifestaram sempre a sua vontade de poder e, quando viram o Mestre crucificado, abandonaram-no. Pelo contrário, tanto os Evangelhos sinópticos como o de João manifestam que elas, do começo ao fim, seguiram Jesus com dedicação extrema – financiaram o projecto - sem nunca pedirem nada em troca[4]. Tanto a Samaritana como Marta, irmã de Lázaro, fizeram declarações de fé muito mais profundas e abrangentes do que a de Pedro. As mulheres foram as primeiras testemunhas da ressurreição e Maria Madalena foi constituída por Jesus como a apóstola dos apóstolos, como dirá S. Tomás de Aquino.

3. O Papa Francisco, como já revelou em várias circunstâncias e textos, anda empenhado em reconhecer a urgência e o alcance do papel cristão das mulheres na Igreja. Não o faz para entrar na onda importante dos movimentos feministas. Para ele, isso é pouco. Bergoglio tem uma razão mais simples e fundamental: não há dois baptismos, um para homens e outro para mulheres. Não há uma identidade cristã própria dos homens e uma, secundária, de mulheres. Não existe apartheid sacramental, mas dão-nos a ideia do contrário. Como dizia uma criança de 12 anos: parece-me a mim que, de facto, Deus gosta de mulheres, mas dizem-me que Deus prefere os homens. É o resultado da triste imagem oferecida pelos ministérios ordenados!

O terreno está armadilhado contra as mulheres[5]. A restauração das diaconisas não me parece que vá ser difícil. O Papa deseja ir mais longe. Acaba de abrir uma grande janela, ao ver tantas portas fechadas. Pela sua expressa vontade, a celebração litúrgica de Santa Maria Madalena, a 22 de Julho, passou a figurar, no Calendário Romano Geral, ao mesmo título que as festas dos apóstolos, uma forma de evidenciar a missão e exemplo desta mulher na Igreja. Isto pode parecer um bocado ridículo: quase dois mil anos, para reconhecer que, afinal, Jesus não estava assim muito errado: fazer de uma mulher a evangelizadora dos evangelizadores, a apóstola dos apóstolos. Quem pode o mais, como não há-de poder o menos, ser chamada a presidir a uma celebração da Eucaristia?

19.06.2017





[1] Lumen Gentium nº 11
[2] Aparecida, Brasil, 2007
[3] Cf. Conclusão do referido documento, nº 180
[4] Lc 8, 2s, financiam o projecto de Jesus; Mc 15, 40s e Mt 27, 56, seguiram Jesus até à cruz. Se nos Sinópticos o Ressuscitado aparece primeiro às mulheres, que devem anunciar aos discípulos o ocorrido, em João, 20, 11-18, é M. Madalena – não Pedro! – que recebe a missão de ser a apóstola dos apóstolos.
[5] Cf. A. Cunha de Oliveira, Jesus de Nazaré e as mulheres. A propósito de Maria Madalena, Angra do Heroísmo, 2011

domingo, 12 de junho de 2016

Em menor ou maior grau …

(...) Para conhecer melhor o que a organização pretende proporcionar aos participantes e como têm decorrido os preparativos, questionamos o Avantino Beleza que, com toda a clareza, explicou com grande pormenor e conhecimento de causa os principais passos da comitiva.

​Mas antes da explicitação do roteiro quisemos saber o que são as Terras do Demo. Explicou-nos o cicerone que Terras do Demo não existem enquanto localidade concreta ou um aglomerado urbano. Mas para melhor as definir nada melhor que citar o autor: “Decerto que eu, ao chamar-lhe Terras do Demo, não quis designá-las por terras do pecado, porque o pecado seja ali mais grado ou revista aspecto especial que não tenha algures. Nada disso. A serra é portuguesa no bem e no mal. Chamei-lhe assim porque a vida ali é dura, pobrinha, castigada pelo meio natural, sobrecarregada pelo fisco mercê de antigos e inconsiderados erros e abusos, porque em poucas terras como esta é sensível o fadário da existência.”  VER MAIS


sábado, 11 de junho de 2016

Ecos da Guiné: JAKITÉ… SOU EU! …

(...) Ao fim, cada um de nós deu o seu testemunho manifestando a alegria de estar com aquela comunidade e da razão da nossa presença. 
Calhou-me falar por último. Disse: “quando vi entrar aquela senhora ali (apontei para o 4º banco) a sentar-se naquele banco, lembrei-me que há 42 anos (nos 15 dias antes de ir para o mato) quando aqui vinha celebrar, havia uma senhora com os seus 4 ou 5 filhos, em escadinha por idades, vinha sempre ocupar aquele banco”. A senhora levanta-se e grita: “SOU EU”! A senhora Ana!   VER MAIS




sexta-feira, 10 de junho de 2016

CANTATE LAUDATE - Olindo Marques

Acaba de sair a 2.ª Edição do  livro de Cânticos para a Liturgia "Cantate Laudate" da autoria do nosso colega e amigo Olindo Pinto Marques.
"Cantate Laudate!, 2.ª Edição, cânticos para as celebrações litúrgicas.
                                  -  92 +2 cânticos originais; há dois cânticos extra que vão numa folha à parte.(Acrescentar-se-á esta  folha só em pedidos directos feitos a: olimarques@gmail.com )
                                  -  CD com as melodias lineares de 92 cânticos.
                Preço: Livro+CD+portes  - 10 Euros  (barata feira, se comparar com preços de coisas do género (poucas) que é usual ver nas livrarias).
Já está à venda em Fátima e, brevemente, estará no Porto e em Braga.

Parabéns Olindo

domingo, 5 de junho de 2016

Jornadas Culturais 2016: Por Terras de Aquilino!

A UASP, com a colaboração das suas Associadas, procura, anualmente, oferecer, a todos os seus membros e outros interessados, oportunidades para desfrutar das belezas naturais, culturais e espirituais do nosso País. 
Este ano, a proposta apresentada pelo Avantino Beleza, Antigo Aluno do Seminário de Nova Lisboa - Angola e, desde logo, aceite, tem uma proposta aliciante e vai realizar-se nos dias 9 e 10 de Julho. VER MAIS
Participem e fiquem a conhecer as terras da serra da LAPA!


sábado, 4 de junho de 2016

BANDA MISSIO NA CASA DAS ARTES - VNFamalicão

A Banda Missio vai apresentar, oficialmente, o seu segundo CD “o sonho de Deus”, com um concerto solidário na Casa das Artes em Vila Nova de Famalicão, no dia 8 de Junho, quarta feira, às 21.30h.

A entrada é gratuita, mas é necessária a aquisição de bilhetes.
Os bilhetes estão disponíveis a partir de dia 3 de Junho. Para as reservas basta ir ao site da Banda Missio (www.bandamissio.pt).

Os participantes no concerto serão convidados a dar uma oferta livre que reverterá para a Missão do Chade, para onde partirá, em Setembro, o P. Leonel Claro, membro da Banda Missio. Também uma parte das vendas do CD reverterão para a mesma missão.

A Banda Missio é um grupo de música Pop/rock de inspiração cristã, associada à Pastoral Vocacional Juvenil da Família Combinana.


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Os combonianos - DICIONÁRIO HISTÓRICO DAS ORDENS E INSTITUTOS AFINS EM PORTUGAL



Aqui fica uma sugestão do Laureano: um dos coautores desta obra onde figuram por direito próprio os COMBONIANOS.

"Aproveito para te falar de algo que há muito me anda na ideia,mas que por um ou outro motivo tem escapado: Depois de 5 anos de preparação, foi editado, em 2010, pela Gradiva,  o Dicionário Histórico das Ordens e Instituições Afins em Portugal, com o Alto Patrocínio da Presidência da República. Foi na altura lançado na Reitoria da Universidade de Lisboa, com a pompa e circunstância que podes calcular. É um volume de 1020 páginas no qual figuram, naturalmente, os Missionários Combonianos e as Missionárias Combonianas, cujo texto e iconografia ocupa mais de duas páginas. Eu sei disto porque fui um dos 150 autores (verdade!) convidados para a sua elaboração, a cada um dos quais couberam três entradas, eu pedi, claro, para me ocupar dos Combonianos.

Estranho nunca se ter falado nisso, nomeadamente pelos nossos queridos padres. Apesar de ser uma obra um pouco mais dispendiosa que as demais, pela sua natureza e apresentação (“enche” uma casa!), creio que pelo menos meia dúzia de colegas poderiam estar interessados na sua aquisição, que poderia ser não através da editora, mas por parte do Seminário, que obterá os exemplares com desconto."

Abraços.
Laureano

ENCONTRO VISEU 2016 - NARRATIVA POÉTICA - Adenda

Parte da turma de 1966


Encontro 7 de Maio - Adenda

No relato referente
                          Ao dia 7 de Maio
                          Umas coisas se contaram
                          Outras houve que ficaram
                          Por contar. Agora caio
                          Em mim, de seguida penso
                          Que é de elementar bom senso
                          Referenciar a ajuda
                          Que muito aqui se saúda
                          De dois nomes importantes
                          Para a organização
Da festa que nos foi grata
De indiscutível sucesso,
E não peco por excesso.

Maravilhosos instantes
De tão aprazível data
Guardada no coração!

Fora da oportuna agenda
Destaquem-se nesta adenda
As virtudes, os talentos
Destes bravos elementos,
Eficazes assessores
Que operam nos bastidores,
Dando válida assistência
À mesa da Presidência.
A sua iniciativa
Exemplo que nos irmana
Muito ajuda a manter viva
A chama comboniana.

A vossa atenção eu peço
E pelo Isidro começo,
O nosso homem das listas,
Um “batedor” verdadeiro
Cuja tarefa tem sido
Descobrir o paradeiro
De antigos seminaristas,
Propósito bem cumprido.

Em constante viajar
Pelo espaço cibernético
Tem direito a figurar
Neste registo poético,
Bem como o Irmão Valentim
Que actua sempre discreto
Mas o trabalho por fim
É bem visível, concreto,
Apanágio missionário.
Assegura a ligação
Entre a base – o Seminário –
E os membros da Associação.

Ficou bem assinalada
A época de 70
Que ali foi representada
Pelo grupo aveirense
Lázaro, Paulos, Martinho
Que, na prática, sublinho,
É um trio portador
De esperança, a quem pertence
Um destacado louvor.

Naturalmente ressalta
Nesse convívio a falta
Do Padre Júlio, ausente
Por missão em Moçambique.

No nosso espírito fique
Desejo de que “presente”
Digam Olindo e Messias
No encontro para o ano,
Que o sonho comboniano
Viverá todos os dias.

Nesta fé que não vacila,
De consciência tranquila
Depois de na própria missa
Ter recebido o perdão
Da falta por omissão,
Fica assim feita justiça.

Laureano, 01-06-2016