Nestes primeiros dias do ano ouve-se, noite sim, noite não,
o cantar das janeiras e/ou dos reis. É um reviver de tradições lindas da nossa
adolescência e juventude. Trazem-nos à memória os longos ensaios pré-Natal em
que alguns de nós sob a batuta de insignes maestros (Pe Alberto, Baritussio,
Sílvio....) exibiam os seus dotes vocais e iniciavam o seu percurso musical. As
visitas sem fim ao presépio - único em dimensão e majestade em toda a cidade de
Viseu. Tempos em que o calor humano e o fervor religioso tornavam suportáveis
as noites frias daqueles dormitórios sem fim. Tempos de sonho, tempos de paz
vistos sob o olhar de hoje.
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