quarta-feira, 30 de abril de 2014

Laureano - músico,poeta,escritor


Muitos de nós conhecem o Laureano (Viseu 1959 ).  Poucos , talvez, conheçam o Lauro Portugal. É um dos autores do hino da Associação. Tem estado presente nos nossos encontros. Em 2012 escreveu um livro de histórias para crianças. Ofereceu-me um que eu já levei para os meus netos. Este ano já confirmou a sua presença em Viseu.
Aqui vai uma resenha do seu CV que me foi enviada pelo Aventino (Famalicão 1962).



Lauro Portugal

Press release
Lauro Portugal nasceu em Canas de Santa Maria (08-03-49), actual vila do concelho de Tondela, na qual viveu a sua meninice, até ingressar no Seminário das Missões, em Viseu, onde permaneceu alguns anos em que a paixão pela língua portuguesa e pela música ganhou alicerces.
Depois de ter frequentado o Conservatório Nacional de Música, enveredou pela produção nas áreas musical e literária. Dele se gravou mais de centena e meia de temas de música ligeira, enquanto, após ver trabalhos seus nos volumes Florilégio I, Florilégio II, Quinzena Cultural Bancária e VI Antologia de Poesia Internacional Contemporânea, publicou alguns livros nos campos da poesia, da cultura e da didáctica, com especial relevo para a análise linguística, através da qual pretende, segundo as suas palavras, “contribuir para a preservação duma riqueza que é de todo o país”, numa chamada de atenção para um maior cuidado no uso, por parte de pessoas influentes, da língua-mãe de todos nós.
É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas – Português-Francês –, sócio-cooperador da Sociedade Portuguesa de Autores, membro da Associação Portuguesa de Escritores e investigador do CLEPUL – Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa.
Preocupado sempre com o bem-falar e escrever português, foi revisor de obras literárias, conferencista sob o tema “Erros Comuns de Linguagem na Oralidade e na Escrita”, palestrante na área da tradução-retroversão, autor da rubrica radiofónica “Horizonte Português” e de textos sobre a língua portuguesa, e formador dos cursos de “Oratória para Executivos” e “Como Falar em Público” em escolas privadas.

Livros

publicados

São Valentim todos os Dias, 2003 (Roma Editora) (poesia)

Beijos, flores e Versos para Minha Mãe, 2003 (Roma Editora) (poesia)
Conversas com o meu pai, 2004 (Roma Editora) (poesia)
Gente Famosa também dá Pontapés na Gramática, 2004 (Roma Editora)
Ranchos Folclóricos e Bandas Filarmónicas – a voz e a alma de Portugal, 2005 (Roma Editora)
Gente Famosa continua a dar Pontapés na Gramática, 2006 (Roma Editora)
O País a Raios X, 2006 (Roma Editora)
Grupos Corais e Instrumentais de Portugal, 2007 (Roma Editora)
A Língua Portuguesa é muito Atraiçoada, 2009 (Prefácio)
Versos Inversos, 2009 (Prefácio) (poesia)
Joaninha, voa, voa até Lisboa! e outros bichinhos do campo, 2012 (Chiado Editora)
A Gloriosa Morte do Escorpião, 2013 (Corpos Editora)

Por publicar

Gramática Desconhecida de Gente Conhecida
Versos Desvariados (Incons)ciências Sociais e Políticas)

terça-feira, 29 de abril de 2014

Viseu é já este sábado

Muitos gostariam de estar presentes no nosso encontro de Viseu. As distâncias ou outras fortes razões impede-os de estar presentes. Aqui fica um testemunho do Orlando, lá nos confins do Brasil.....



Caríssimo Antônio Pinheiro,
Provavelmente não me conheces, pois eu também não te conheço (ou seja, não me lembro de ti ou do teu nome).  Sou da turma que entrou em Viseu em 1954. Tive como colegas e amigos, entre muitos outros, o Isidro (que tu certamente conheces), o António Santos Dionísio, o João Santos Rodrigues, o Jorge Ferreira Silva, o António Marques Martins, o Manuel Anjos Martins, o Manuel Ferreira Horta (estes últimos três, padres).
Vivo no Brasil desde 1967 e moro na cidade de Goiânia (a cerca de 200 km de Brasília, onde cheguei em 1969.
Durante muito tempo procurei esquecer o passado e perdi contato com todos os meus ex-colegas e conhecidos, até que, alguns anos atrás (não lembro exatamente quando) fui “descoberto” pelo Tavares (que mora em São Luiz do Maranhão). Ele me pôs em contato com outros ex-colegas de Viseu: o Antônio Dias da Cal (que morava em Belo Horizonte), o Pe. Domingos Ferreira Oliveira (da diocese de S. Mateus, Espírito Santo), ambos já falecidos; além do Gregório Rodrigues dos Santos (padre comboniano, que estava em Teresina, Piauí, e agora está na Paraíba). 
Com estes contatos caiu a barreira que eu tinha erguido e uma saudade avassaladora irrompeu na minha alma, causando uma grande reviravolta na minha vida. Ao contrário do que vinha fazendo, passei a estimular minha memória e meu inconsciente para relembrar os anos que vivi sob os cuidados dos Combonianos (em Viseu e Famalicão) e depois como membro da Congregação (na Maia e em Roma).  Intensifiquei meus contatos (principalmente por email) com alguns (Tavares, Isidro, Olindo Marques) e, por meio deles, pude ter (eventualmente) algumas notícias de outros antigos colegas, como por exemplo, recentemente, do Luiz Afonso da Costa. 
Participei do Encontro de Santarém e gostaria muito de participar, este ano, do Encontro de Viseu.  Agradeço muito o teu convite mas, por motivos alheios à minha vontade, não poderei estar presente. Espero poder fazê-lo em outra oportunidade.
Agradeço também as letras e a partitura das “músicas” do tempo de Viseu. Verifiquei que, em relação às que a minha turma cantava, houve mudanças mais ou menos significativas nas letras de duas delas (O comboio do Vale do Vouga e Seminário das Missões).

A letra da primeira era assim:
Um comboio que vai seguro / É o comboio do Vale do Vouga.
Todo o dia fumegando,  / Corre sempre sem parar.
Tem as rodas que são quadradas, / Tem uma linha que está bem prantada.
Tem assentos sem almofada, / Nunca podes aí bem dormir.
Todo o mundo, sim, tem inveja / Do comboio do Vale do Vouga.
Europeus, americanos, / Todos querem lá andar!

Como podes ver, as letras eram feitas “na marreta”, como se diz por aqui. Os padres, todos italianos, não conheciam bem a língua portuguesa, não tinham grandes dotes poéticos e nem mesmo de preocupavam com a rima.  O importante era pôr a garotada para cantar ...
  
Se eu lembrar de outras “canções” daquela época (protocomboniana, prometo mandá-las para você que, se achar oportuno, poderá repassá-las a quem quiser.

Um grande abraço!
Orlando F. R. Almeida

segunda-feira, 28 de abril de 2014

1º Sábado de Maio - Viseu

No 1º Sábado de Maio todos os caminhos vão dar a Viseu......






Amigo Antonio:
En primer lugar quiero agradecerte la invitacion que me has enviado para participar en el encuentro de antiguos alumnos conbonianos de Portugal. Creo que sabes que fui prefecto en Viseu de donde guardo los mejores recuerdos.
Te confirmo la asistencia junto con mi esposa Paula.
Un abrazo y hasta el día 3 de Mayo.

 Camilo Guerrero

domingo, 27 de abril de 2014