quinta-feira, 17 de julho de 2014

Aniversário sacerdotal - Pe Carlos Nunes





GRAÇAS A DEUS…por 30 anos de sacerdócio missionário

No fim da celebração da Eucaristia na Capelinha das Aparições não tinha vontade de ir embora…Queria ficar ali, aos pés de Maria, junto com os familiares e amigos presentes…ficar em silêncio, em acção de graças e louvor pelo DOM.
Mas a missa tinha acabado. Foi uma celebração bonita e  tínhamos de ir. E assim  partimos na certeza de que não íamos sozinhos. Jesus ia connosco. Maria acompanhava-nos com a sua intercessão pelos caminhos da vida, da vocação e da missão.
Foi uma tarde feliz. A missa começou com sorrisos e bom acolhimento pelos encarregados na Capelinha. Celebrámos o DOM. Louvámos a Deus com cânticos e de todo o coração. Rezámos, com e por Maria, Rainha das Missões, por todos e todas os que fizeram parte destes 30 anos de ministério.
Muitos estavam presentes fisicamente, muitos mais acompanharam de longe. Alguns apareceram sem anunciar e foi uma agradável surpresa ver caras conhecidas e amigas ali presentes. Fiquei admirado e feliz ao ver que fizeram o sacrifício de vir. Familiares e amigos do Sabugal com o pároco e a minha mãe à frente; gente de longe...de Malawi via Norte; de Londres via Montemor-o-novo; de Oliveira de
Stª Maria (Guimarães); de S. Pedro do Sul; Chamusca; Palmela; Moita; de Rio Maior, Santarém, Lisboa...e os que me informaram seguiam pela Internet.. e até, entre os cristãos “desconhecidos” na Capelinha, a presença do “BETO” e sua mãe, guarda redes da selecção nacional de Futebol que os meus sobrinhos descobriram e saudaram e a quem disse que gostou muito da celebração.
Dali, com a maioria dos amigos presentes fomos para casa dos meus sobrinhos Rui e Madalena. Todos partilhámos um bom churrasco com borrego e tudo; bebidas, bolos e frutas…patilha em que ninguém fica com fome!
A presença de cada pessoa é uma mensagem; um pouco do coração partilhado. Todos juntos formamos uma família de fé e amizade. Nada melhor do que a Fé assim vivida. É bom acreditar. È bom ser amigos. É bom partilhar a fé e estarmos unidos no amor da Missão.
Comentando o dia, o meu sobrinho disse-me acerca da minha mãe: Perguntaram-lhe se queria vir a Fátima para os 30 anos do sacerdócio, sabendo que seria uma longa viagem e com calor… ela respondeu: “ Claro que quero, ainda que morresse no caminho…”!
Eu ao chegar a casa eu e ao ler as mensagens recebidas,  posso dizer com ela: “Se eu morresse hoje, depois deste ENCONTRO, morreria feliz”!

OBRIGADO POR SEREM PARTE DESTA AVENTURA!

P. Carlos Alberto Nunes, MCCJ

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