Paradoxal
Não há paz no Natal
Nem fora do Natal cada segundo
As guerras continuam em Belém
As guerras continuam pelo mundo
A globalização
Aproxima
A Sul Norte Oriente e Ocidente
A gente não se entende
As armas pesam pouco
Que muito pesa o mal
Um aceno um botão um toque digital
Bastam hoje
Hoje inúteis são carros e cavalos
Qualquer antigo escudo
Os que mandam com olhos nos ecrãs
É que ficam com tudo
Restam os príncipes
Infortunadamente para os simples
Tomando o todo pela parte
O desejo afinal é oração
Que esta contém aquele
Por isso se alguém pede o fim das guerras
Deseja simplesmente que a vontade
Seja efeito
Mas hoje infelizmente
As guerras continuam
Pelo mundo
Os homens não aprendem
Nada nada
Mas não é de admirar pois nas escolas
Os filhos fazem guerra a professores
A livros a cadernos simples lápis
E em casa os brinquedos são pistolas
Metralhadoras jactos mísseis PUM!
É o jogo da guerra das estrelas
Mas a vida não é senão um jogo
E estas guerras deixarão alguém
Para assistir à guerra das estrelas?
Ao menos
Seja rio na foz
A paz dentro de nós
Lauro Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário