Arrumadas na prateleira as
emoções de Bafatá e arredores (foram 3 batalhões, 13 companhias e alguns pelotões dispersos –
todos visitados com alguma assiduidade), registadas num diário,
escrito em folhas de bloco, paciente e sucintamente; está amarelecido, tem
manchas de água mas o escrito da velha “bic” não borrou… Ainda se lê bem, numa
grafia cuidada, na maioria, embora alguns dias, por inércia, enfado ou outra razão
qualquer, apresentem hieróglifos apressados, ainda decifráveis com paciência.
Pelo menos é um repertório de vivências, umas positivas pela esperança e pela
fé, outras de quase desespero pela inutilidade duma vida que se consumia na
preguiça, no deixar correr, na desconfiança, na agrura da contrariedade, em
ambiente de vício, conversas e discussões porcas e picantes, jogos, bebida e
tabaco. Quem não queria deixar-se contaminar… que luta! Que raiva! Que
paciência! Abstracção e sublimação!!!
Arrumadas
as emoções… encaixotámo-nos o melhor que pudemos para um regresso que, à
semelhança da vinda, se imaginava penoso e difícil. (continua)
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