Se a poesia
viesse
no presépio
dum poema
montado no coração
não parava
de girar
à volta desta lareira
de fogo familiar
Pulsava
de mão em mão
cantado
pela nossa voz
como a verdade
primeira
de que cada um de nós
traz em seu rosto
um irmão
Poema fraterno e quente
canção da luz
auroral
na ternura
dum menino
na memória
do Natal
( Fernando Paulo )
Sem comentários:
Enviar um comentário