No dia 6 de maio de
2017, tal como previsto, de vários pontos do país e do mundo (de Paris, da
Austrália…) houve gente a movimentar-se a caminho de Viseu. O ponto de encontro
estava há muito marcado: O SEMINÁRIO DAS
MISSÕES.
O dia estava solarengo e agradável. Daí que por volta das
10H30 já fosse possível iniciarmos a nossa reunião geral depois dos abraços do
reencontro.
Cantou-se o hino da
Associação e, terminado este, lembramos os ausentes que, por uma razão ou
por outra, não puderam estar presentes, mas fizeram questão de enviar uma
mensagem de amizade realçando a sua presença em espírito. Fizeram-se as
apresentações por ano de entrada e em grupo. Foi giro rever os que celebravam 50 e 60 anos de entrada para o
seminário! A alegria de reviver in loco esses tempos e junto dos colegas desse
mesmo tempo! Muita emoção junta!...
Passadas algumas poucas informações e feitos os
agradecimentos ao Superior da Casa
por nos receber, ao Provincial por
partilhar o dia connosco e aos colegas
que colaboraram nos contactos – o Isidro
de Aveiro, o Coelho de Barcelos
e o Sebastião de Santarém – e ao Ir. Valentim que nos tem espicaçado, foi
a vez do Ir. José Manuel nos falar
das suas vivências em terras de missão. A todos nos surpreendeu, já no fim da
sua exposição, quando nos apresentou
fotografias características de África ou das Américas, mas tiradas bem perto do
centro de Lisboa – Camarate, a sua nova terra de missão. Os Combonianos são
assim: encontram sempre “periferias” onde desenvolver o espírito de Comboni.
O Pe. José Vieira,
Superior Provincial, fez-nos de seguida o ponto de situação da congregação em
Portugal e das celebrações dos 70 anos da sua presença em Viseu, dos estudos
sobre a reorganização do dispositivo em terras lusas e até a nível da Europa.
O Pe. Manuel Augusto
fez-nos uma apresentação sumária do seu livro “ Uma História Singular” que concluíra para as comemorações dos 70
anos. Confesso-vos que o li com profunda emoção, pois que em cada capítulo me
sentia também um protagonista da história e me interrogava com frequência –
onde estava eu nesta altura?..Cada um de nós era capaz de a vários daqueles
capítulos acrescentar alguns subcapítulos que tornariam a história ainda mais
rica e personalizada. Acho que o autor poderia agora fazer aquilo que ele disse
que gostaria de ter feito- um romance, onde essas muitas outras estórias teriam
certamente cabimento. Bom, fiquei com a ideia de que o livro vai ser um sucesso
comercial (pelo menos entre os antigos alunos) e que esse facto poderá ajudar o
Pe. Manuel Augusto a decidir-se pelo desejado romance.
Alguns colegas apresentaram também o seu testemunho. O Fernando Paulo deu-nos conta do seu
projecto para Moçambique onde tenciona estar brevemente; o Alberto Pais Teixeira disse-nos da alegria do reencontro depois de
dois dias de viagem desde os confins da Austrália; o João Heitor –o nosso “adido” cultural em Paris – cujos filhos o
surpreenderam com os bilhetes de avião para o obrigarem a sair da sua área de
conforto e meter-se a caminho para fazer o que eles sabiam dar-lhe muita
alegria.
A sessão terminou com o Olindo
e o Américo a tentarem pôr todas as vozes de acordo para a celebração
da Eucaristia que foi presidida pelo Pe.
Joaquim Pereira e concelebrada por todos os presentes (segundo os “novos”
conceitos teológicos nos dizer do Pe. José Vieira).
Seguiu-se o almoço de confraternização regado com a “pomada” do Sebastião ( 14º) que
alertou para a abundância do fornecimento de modo a não haver inibições.. O
refeitório do famigerado “ óleo de fígado de bacalhau” estava lotado. Já no fim do almoço o Pe. Zé de Sousa ainda tentou umas “Faleiradas”,mas a ausência do acordeão do Américo não permitiu que “ o comboio do vale do Vouga”entrasse nos
carris. Depois…foi a descontracção nos “recreios”
onde muitas estórias foram recordadas à sombra dos castanheiros que já morreram
e testemunhadas pelos monumentais e seculares carvalhos; se falassem…eles
próprios contariam romances sem fim…
Fotos tiradas, a jornada foi-se concluindo em amena
cavaqueira aqui e ali.
Já perto do regresso ao norte, eu e o José Sá sentámo-nos com o Pe. Francisco Medeiros para fazermos a contabilidade do dia. Com os
1.640,00 euros recolhidos pela dupla
José Sá e Lino Pinto, pagamos o
almoço, constituímos uma Bolsa de Estudo,
reservamos 100,00 € para o pagamento da quota anual (2017) da UASP e com o
restante subsidiamos o desgaste e limpeza das instalações.
O nosso profundo agradecimento a toda a comunidade comboniana de Viseu que nos acolheu, ao Pe.António Ino pelas palavras que nos
dirigiu antes de se afastar para colocar o seu coração em repouso.
Os nossos votos para que continuemos a manter vivo dentro de
nós o espírito comboniano que animou a nossa adolescência e juventude e …para o
ano haverá mais, se Deus quiser.
Trofa, 25 de Maio de 2017
Pela Direcção
António Pinheiro
Meu caro António Pinheiro:
ResponderEliminarBem-haja pelo teu riquíssimo "relato". Tens jeito... .
Na verdade, é gratificante pertencer à Família Comboniana.
Até breve, com um grande abraço do
Amândio Pires de Almeida
Bom dia,
ResponderEliminarParabens pelo relato.
As fotos não abrem!.....
José Faria
Muito obrigado, amigo, António Pinheiro, envio-lhe um abraço fraterno em S. Daniel Comboni.
ResponderEliminarIr. José Manuel
Boa noite Pinheiro e Isidro!
ResponderEliminarPeço desculpa mas não consigo abrir o ficheiro das fotos.
Peço ajuda.
Obrigado.
bfs
Lázaro