É um dado comum e evidente! A festa cristã que mais se
universalizou foi o Natal de Jesus.
Em todos os cantos da Terra, com maior ou menor ligação ao Acontecimento
que lhe deu origem, cada um celebra este dia como seu, assumindo, em cada
cultura, traços próprios e, por isso, diferentes, mas sempre expressando os
mais altos valores da condição humana, à medida das aspirações mais nobres do nosso
coração.
E, por muito que se diga, e no-lo queira fazer crer o que se
vê, não é possível reduzir esta Quadra ao mero consumismo de bens materiais e festas
rituais, porque este ideal, este sonho belo, inscrito no íntimo do nosso ser,
encontra a sua espantosa confirmação no mistério do Natal de Jesus! Há uma Luz,
intuída na fé e na esperança, que irrompe no meio das trevas da nossa
existência e nos faz compreender que, quanto maior for a escuridão dos nossos
medos e angústias, tanto mais intensamente brilhará para nós a beleza do seu
esplendor!
Temos, pois, motivos para fazer a festa, e cada um a vai
celebrar nos limites das suas possibilidades; não só porque há saúde e a vida corre
bem – contudo, se fosse apenas isto, um grande número de pessoas ficaria de
fora –, mas, principalmente, porque emerge das profundezas do nosso ser, essa
dimensão última onde habitamos pouco…, a convicção íntima e feliz que somos visitados
por um Mistério sublime de ternura e amor que resplandece no rosto de Jesus, o
filho de Maria.
Neste “filho que nos foi dado” (Is 9,6) se concentram todas
as promessas de Deus e todas as esperanças da Humanidade. Ele é o Emmanuel – o Deus
connosco – que nos visita na sua misericórdia infinita, revelando-nos os
segredos do coração do Pai, que gosta de estar e conversar com os seus filhos
(DV 21), para os convidar à comunhão com Ele.
Contemplar a sua presença entre nós e escutá-Lo, como no-lo
recomenda o Pai (Mt 17,5), fará toda a diferença nas nossas vidas, agora e
sempre…
Aos antigos alunos dos Seminários Portugueses, seus
familiares e amigos, desejamos Santas Festas Natalícias!
P. Armindo Janeiro
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