1. Ser cristão é estar sempre
em missão.
Em todo o tempo e
em toda a parte, é para
a missão que tem de estar
(sempre) voltada a nossa
acção.
2. Esta é a maior urgência.
Só que, muitas vezes, parecemos
«cristãos em sonolência».
Andamos muito acomodados,
em estado de letargia. E
nem sequer reparamos que,
em cada instante, Jesus nos
envia (cf. Mc 16, 15).
3. Chegou, por isso, a hora
de despertar (cf. Rom 13, 11).
É o momento de cada um à
missão se entregar. A missão
não é difícil de descrever. E é
imensamente bela para viver.
A missão consiste em «levar
» e «trazer». Está, pois, em
missão quem «leva» e «traz».
O cristão é aquele que «leva»
Cristo a todos e procura «trazer
» todos para Cristo.
4. É claro que a resposta
pode não vir de todos. Mas a
proposta não pode deixar de
chegar a todos.
Num tempo em que a vergonha
desapareceu, não tenhamos
vergonha de falar
de Cristo, em propor o seguimento
de Cristo.
5. A missão só se faz por
inteiro quando colocamos
o anúncio de Cristo em
primeiro.
Caso contrário, não saímos
dos preâmbulos, dos intróitos
e dos projectos. Já temos
numerosas palavras sobre a
missão. Assim sendo, é hora
de avançarmos para a missão.
6. Do mandato missionário
de Jesus (cf. Mc 16, 15), não
basta reter o «ide» nem tão-
-pouco memorizarmos o «ide
por todo o mundo».
É preciso ir por todo o
mundo «anunciar o Evangelho
». Só assim é que o mandato
está completo, embora
nunca concluído.
7. O anúncio do Evangelho
de Jesus – e do Jesus do Evangelho
– é um trabalho permanente,
extenso e intenso.
É um trabalho para toda a
vida e para envolver a vida toda:
por dentro e por fora, no
contacto pessoal e na actividade
comunitária, para os outros
e com os outros.
8. Este anúncio tem a forma
de testemunho. Só quem
vive Jesus está em condições
de ajudar a viver Jesus.
É a presença de Jesus em
nós que nos impele a fazer o
que Jesus fez: a dar a vida pelos
outros.
9. O mundo será uma fraternidade
se ao Evangelho
guardarmos fidelidade.
Aquele que Se apresentou
como Servo – e Servidor – (cf.
Lc 22, 27) é quem mais nos
habilita a construir a (tão desejada)
«civilização do amor».
10. O serviço é o grande
conteúdo da missão. Mobilizemo-
nos para ela a partir do
mais fundo do nosso coração.
Nunca paremos de servir.
E a Jesus estaremos sempre
a seguir.
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