GRUPO DE CARAPITO
Antigos Alunos Combonianos
Criado no ano passado por iniciativa do Dr Caseiro Marques,
o Grupo de Carapito, composto por antigos alunos dos Missionários Combonianos,
reuniu mais uma vez em Carapito.
Lembramos que, de Carapito, foram cerca de uma dezena os que
estudaram no Seminário de Viseu, pertencente àquela congregação religiosa. O primeiro
foi o Baltazar Trindade, que entrou naquele Seminário, por volta do ano de
1953. Aliás, este carapitense protagonizou uma interessante aventura que consistiu
em fugir do Seminário e ter feito, a pé, sozinho, o caminho entre Viseu e
Carapito. Segundo ele, chegou a ser ameaçado por um homem que o perseguiu, conseguindo
escapar graças à sua destreza e juventude.
No corrente ano, o Grupo realizou a sua reunião no passado
dia 20 de Julho, o que proporcionou um são convívio entre dezena e meia de
antigos alunos, quase todos da mesma geração, naturais de
Carapito e da região. Mutos outros não puderam participar por se encontrarem
longe ou por terem a sua vida organizada e ocupada com os muitos afazeres próprios
desta época do ano. Mas compareceu cerca de uma dezena de companheiros, pela
primeira vez. Da parte de muitos outros ficou a promessa de virem a participar
nos próximos anos. A reunião é aberta às esposas, pelo que o grupo ultrapassou
as duas dezenas de convivas.
O almoço, servido num dos restaurantes de Carapito, constou
de uma bem apetitosa paelha que saiu do gosto e do trabalho do José Manuel
Lopes Marques, também ele antigo aluno comboniano.
Foi do agrado especial do grupo a presença de dois
sacerdotes combonianos, representando duas gerações diferentes. Foram eles o
Padre Manuel Augusto Ferreira, que já desempenhou funções de Superior Geral dos
Combonianos, em Itália, durante dois mandatos e o seu primo, Padre Vítor Dias,
que brevemente vai partir para as Filipinas, em missão. Ambos são naturais de
Arcozelo das Maias.
Este Grupo de Carapito reúne uma vez pro ano e assenta em
algumas afinidades intrínsecas aos participantes, sendo elas: a mesma idade
aproximadamente, com entrada no Seminário nos primeiros anos da década de
sessenta, a pertença à região, de limites variáveis, em torno de Carapito e uma
abertura “ecuménica”, como lhe chamou o Padre Manuel Augusto, significando que
todos têm ali lugar, independentemente das suas opções religiosas e políticas,
e a sua posição social.
O próximo encontro ficou marcado para o dia 18 de Julho,
igualmente em Carapito.
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