GRAÇAS A
DEUS…por 30 anos de sacerdócio missionário
No fim da celebração da Eucaristia na Capelinha das
Aparições não tinha vontade de ir embora…Queria ficar ali, aos pés de Maria,
junto com os familiares e amigos presentes…ficar em silêncio, em acção de graças
e louvor pelo DOM.
Mas a missa tinha acabado. Foi uma celebração bonita e
tínhamos de ir. E assim partimos na certeza de que não íamos sozinhos.
Jesus ia connosco. Maria acompanhava-nos com a sua intercessão pelos caminhos
da vida, da vocação e da missão.
Foi uma tarde feliz. A missa começou com sorrisos e
bom acolhimento pelos encarregados na Capelinha. Celebrámos o DOM. Louvámos a
Deus com cânticos e de todo o coração. Rezámos, com e por Maria, Rainha das
Missões, por todos e todas os que fizeram parte destes 30 anos de ministério.
Muitos estavam presentes fisicamente, muitos mais
acompanharam de longe. Alguns apareceram sem anunciar e foi uma agradável
surpresa ver caras conhecidas e amigas ali presentes. Fiquei admirado e feliz
ao ver que fizeram o sacrifício de vir. Familiares e amigos do Sabugal com o
pároco e a minha mãe à frente; gente de longe...de Malawi via Norte; de Londres
via Montemor-o-novo; de Oliveira de
Stª Maria (Guimarães); de S. Pedro do Sul; Chamusca;
Palmela; Moita; de Rio Maior, Santarém, Lisboa...e os que me informaram seguiam
pela Internet.. e até, entre os cristãos “desconhecidos” na Capelinha, a
presença do “BETO” e sua mãe, guarda redes da selecção nacional de Futebol que
os meus sobrinhos descobriram e saudaram e a quem disse que gostou muito da
celebração.
Dali, com a maioria dos amigos presentes fomos para
casa dos meus sobrinhos Rui e Madalena. Todos partilhámos um bom churrasco com
borrego e tudo; bebidas, bolos e frutas…patilha em que ninguém fica com fome!
A presença de cada pessoa é uma mensagem; um pouco do
coração partilhado. Todos juntos formamos uma família de fé e amizade. Nada
melhor do que a Fé assim vivida. É bom acreditar. È bom ser amigos. É bom
partilhar a fé e estarmos unidos no amor da Missão.
Comentando o dia, o meu sobrinho disse-me acerca da
minha mãe: Perguntaram-lhe se queria vir a Fátima para os 30 anos do
sacerdócio, sabendo que seria uma longa viagem e com calor… ela respondeu: “
Claro que quero, ainda que morresse no caminho…”!
Eu ao chegar a casa eu e ao ler as mensagens
recebidas, posso dizer com ela: “Se
eu morresse hoje, depois deste ENCONTRO, morreria feliz”!
OBRIGADO POR SEREM PARTE DESTA AVENTURA!
P. Carlos Alberto Nunes,
MCCJ
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