sexta-feira, 12 de março de 2021

A economia deFrancisco – 6 - Pe. Carlos Vaz

 Ser fermento onde quer que nos encontremos

 

"Ouvindo os vários debates e fóruns sobre economia, inclusive com a participação de peritos de formação cristã, tenho reparado que se apela sempre ao testemunho de quem julga saber da matéria ou de quem tem tido êxito na vida empresarial. Pensa-se na melhor maneira de produzir riqueza e na melhor forma de a distribuir equitativamente. Mas isto, como afirma o Papa Francisco, não basta. «É preciso que os pobres e excluídos se tornem protagonistas da sua vida e de todo o tecido social. Não basta pensar por eles e em vez deles. Temos de pensar com eles». Creio que é este o enorme desafio a todos nós. Baste pensar nas famosas reuniões do G20, o grupo das 20 nações mais desenvolvidas, que tomam decisões e propõem soluções, mas sem as pensarem com representantes dos países pobres e tendo em vista primordialmente erradicar de verdade a pobreza estrutural e cuidar amorosamente do planeta terra que também está gravemente doente.

Não podemos separar o económico do humano; o desenvolvimento, da civilização em que se insere. Aquilo que conta, para nós, é o homem, todo o homem, todos os grupos de homens, até incluir toda a humanidade, afirma Francisco, citando a 'Populorum Progressio', nº 14." VER o artigo na integra


Por P. Carlos Vaz, ASSASBRaga



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